10/02/2010

Tardes II cap.III A

A moça chegara recente de sua tribo e em meio a balbúrdia da capital sabia exatamente por onde começar sua contínua vida.E foi para o bosque das letras.Começou a freqüentar o andar de cima com o grupo coiote.Leituras,taças de vinho,aclamações de personas , livros emprestados e muito bla bla bla até que chegou o maldito,o literário,demasiadamente intenso,rígido e frágil,perdido...vivenciando situações inusitadas,ás vezes embaraçosas enquanto se aproximava a solitude do passeio dominical na beira da praia e se aquecia ao sol dourado constantemente avermelhado.Na segunda o deslumbre,na terça o espanto,na quinta a entrega,na sexta a dança,o sábado então, a exaustão ,a peleja.A moça desfalecera em meio a um passeio estranho e verde,confiando demais e sempre duvidando sem nada saber em sua vida por um fio.vida em suspense,arredia,ora calada ora desembestada ora deslumbrada,ela sentia raiva, se contorcia,mas não queria voltar,precisava ir e foi em silêncio navegando só e triste, parecia que a tristeza grudara nela.Lendo e andando pelas calçadas ,procurando um lugar prá morar encontrou um quarto,cheio de baratas á noite e um amigo,um grande amigo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário