10/02/2010

Tardes ll caplV

Sua mãe veio morar um tempo com ela,ela estava com medo.Queria sentir tudo de todas as maneiras,tudo era permitido,mas havia o perigo.o perigo em si mesmo,inserido em sua vida secreta em segredo e nada se permitia, a não ser estudar.houve sofrimento e esforços,dificuldades e sorte e por fim abandonara –.Ou acho que tomou uma vitamina ficando disposta depois até pra continuar;deve ser fraqueza!
Lá na aldeia de barro com tudo vermelho encarnado subia nas falanges que vez em quando dava no mar ou no sertão,levada por seu pai e encontrada pelas mulheres levaram-na para uma das cabanas e com ela dentro de um círculo com crianças que apareceram de detrás das colunas de barro ensinavam-lhe uma oração ou seria um mantra,repetidamente que lhe salvaria do perigo quando chegassem os homens da aldeia e que fatalmente se vingariam do seu pai.Mas ela não conseguia aprender a estrofe do meio,linda e sonora. e nem se quer ousava perguntar o que estava pagando,neste momento os homens chegaram .Quando acordou ainda lembrava das duas estrofes ,por que não as anotou, não sabe,lembrou também da dificuldade de decorar aquela estrofe e tudo entardece de um vermelho bunina.
Quando menina ouvia de sua amiga e vizinha,histórias e lendas,nas brincadeiras de cabana com máquinas de escrever feita de papel só para ouvir o barulhinho e também treinar desenho e escrita com a mão esquerda.

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