03/04/2010

Madrugada

Março passou,o verão fechou e nada terminou... a labuta só começa e a sede de acabar,o visual inadequado a vontade de chutar,mas que balde?de não sair de casa de explicar nada, de temer menos ainda,de criar,crer e até viajar...tudo sem nexo,perplexo e quase sexo.Não se sabe onde ir,gosto de chocolate,dia púrpura escarlate,desaforo enlatado e tudo atrapalhado...ficou doente,médica displicente,remédio incandescente e medo do sonho,da queda de três,quem ele é?na cidade os transeuntes se deparam com a arte contemporânea e o cotidiano nas curvas do cimento de niemeyer,arte moderna,yoko e o youtube.Nem ela vai ao curso de línguas nem dos rios de abril,mas,ainda gosta de apreciar instalações,desafios e nunca mediocridades...no bastidor da madrugada a cortina de insônia,os passos aveludados,o chôro...amanhece.
Pensa em participar de um grupo,em lima no peru,nem sabe mais se o ritmo segue a rima ou o corpo vai no compasso.
A argila de sua natureza que chora e molha e molda e rir,suas ferramentas adormecidas esquecidas e abandonadas,sua arte a mil graus incandescente e craquelada animando seu mundo ...vinhos e especiarias numa noite quase de manhãzinha.

Um comentário:

  1. Uma obra de arte feita em mãos de uma oleira que sabe vitrificar a vida! Parabéns!

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